quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O caminho do meio entre SER e ESTAR na rede!



Compartilhar. Esta expressão é um desejo de todos nós!

Vivemos um tempo em que não é possível negar as ferramentas de comunicação incríveis que estão sempre ao alcance das mãos: computadores, smartphones, iPods, iPads, TVs interativas, entre outros. Mas, como tudo em excesso traz sua polaridade negativa, eles também podem drenar e muito nossa energia.

As redes sociais são ótimas maneiras de manter contato e saber o que está acontecendo. Mas, muito tempo dedicado nos sites de redes sociais e afins podem proporcionar dispersão (perda de foco!) e nossa energia aos poucos vai sendo drenada. Experimente se observar após mais de uma hora na rede. Saia da frente do computador, celular e se observe por uns minutinhos?

Só para exemplificar, outro dia dei aula num curso de formação de professores de Yoga e fiquei assustada quando alguns alunos disseram que passam cerca de cinco horas direto no Facebook. No último Retiro de Yoga e Meditação que fiz uma pessoa achou maravilhoso a prática do silêncio, mas ficou apreensiva que não entraria no Facebook por 3 dias. Fui fazer uma massagem relaxante e a massoterapeuta colocou seu celular entre as minhas pernas durante a sessão, o aparelho vibrou algumas vezes e ela parou a sessão para responder!

O Yoga é um convite para você apenas SER. O Yoga nos ensina a respirar, a nos mover com calma, presença, consciência, assim nos conectamos com o que é essencial, como parte da inteligência do Universo. Se não focarmos no que realmente importa, todo o prana(energia vital) conquistado nas aulas de Hatha Yoga e Meditação vão embora!!

Nos últimos dias tenho observado com mais consciência o tempo que passo enviando/lendo e-mails e na rede social. Administro melhor meu tempo e então tenho mais foco/presença no agora, dedico-me com disciplina à minha prática pessoal, meditação, estudo, auto-estudo, relacionamentos, família, escrever e atualizar o blog do Espaço Akasha, ir à praia ou caminhar ao ar livre, Cozinhar escutando mantra, entre outras coisas. E sinto que quando dedico mais tempo para isso, tenho mais foco e energia.

Tudo na vida é equilíbrio. As redes sociais são uma oportunidade para divulgar os Retiros, Workshops, Yoga Verde, Aulas de Yoga, Roda de Cura, Círculo de Meditação, Cura Reconectiva® e Reconexão ® que realizo com frequência. Estou seguindo um planejamento que me ajuda a ter mais equanimidade e não gastar todo o tempo e drenar minha energia com excessos! Por isso pensei em compartilhar esta intenção aqui.

Desejo verdadeiramente que você encontre mais tempo para criar, se expressar, sorrir, silenciar, estar com pessoas especiais, descansar, estar em contato com a natureza, se conhecer e então compartilhar experiências reais e profundas. Que o Yoga seja uma ferramenta para que suas escolhas sejam mais conscientes e direcionadas para a criação de uma conexão consigo mesmo e com o mundo a sua volta!

Om Shanti Om.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Aceitar sua imperfeição é libertador!!



"Percebo quando os alunos estão ganhando maturidade com a prática de Yoga quando eles desapegam-se do resultado, e verdadeiramente se aproximam de sua prática com abertura e curiosidade, ao invés de ficarem presos na autocrítica e na competitividade. Om Shanti Om." Mariana Soares

A imperfeição é inerente ao ser humano. Mas ainda assim muitas pessoas tentam ser perfeitas. Uma maneira de se libertar deste padrão é olhar a sua volta e perceber que ninguém está julgando-o. Muitas vezes, o perfeccionismo é algo que carrega-se da infância, um ideal herdado da família. Mas, agora que é um adulto e não é preciso mais da aprovação de outra pessoa para suas escolhas/decisões, é possível optar por experimentar o Universo como um lugar de Amor, onde não existe o julgamento, onde se é livre para Ser imperfeito. Ao abraçar suas imperfeições, está abraçando a si mesmo. Essa consciência traz leveza, beleza, contentamento e liberdade. Om Shanti Om.

sábado, 19 de outubro de 2013

A base da filosofia iogue



“O Yoga não é algo que nós fazemos, mas algo que somos e nos tornamos." Georg Feuerstein

O mais comum no Ocidente é as pessoas iniciarem a prática de Yoga pelos āsana (posturas psicofísicas), contudo, é importante ter em mente a existência de algumas condutas éticas e comportamentais que são os alicerces da prática. São os Yamas e Niyamas, presentes no Yoga Sūtras ("Aforismos do Yoga"), obra clássica do sábio Patañjali. O propósito de complementarem a prática do Hatha Yoga é, justamente, promover a purificação do yogui - aquietando a mente que nos liberta do sofrimento, pois nos orienta em como devemos lidar com o mundo exterior e interior.

Os yamas e niyamas nos guiam em nossos relacionamentos com os outros e com nós mesmos. O mestre B. K. S. Iyengar compara esses oito passos a uma árvore, os yamas e niyamas são as raízes e o tronco, o que dá base a essa árvore, os alicerces da prática. Praticar yoga não significa exatamente realizar asana, começa antes do físico e vai além dele.

Os Yamas (controle ou domínio) são os cinco princípios de conduta ética, ou seja, aquilo que você não deve fazer.

1. Ahimsā – não-violência - é não ferir qualquer ser, nem mesmo a si próprio para provar algo a alguém ou a você mesmo, em qualquer circunstância. Na prática, é importante estar atento para não machucar a si mesmo, respeitando os limites do corpo, estando presente e consciente. 2. Satya – veracidade, não faltar com a verdade - buscar sempre a verdade presente nos pensamentos, gestos e palavras. Ao expressar a verdade do coração, a vida flui com o Universo, em harmonia e equilíbrio.

3. Asteya – não se apropriar do que não é seu - significa não cobiçar ou invejar aquilo que não lhe pertence. Na prática essa condição pode se estende também aos pensamentos. Você não precisa querer ter o corpo ou realizar a postura como outra pessoa o faz. Aceitar seu corpo e seus limites é fundamental para conquistar uma prática verdadeira.

4. Bramacharya – pode ser compreendido como utilizar a energia sexual de forma equilibrada e honesta. Toda a energia pode ser utilizada para nosso “progresso”. Se utilizarmos energia demais só em “desejos mundanos”, pode ser um desequilíbrio. Então experimente ter mais disciplina (abertura ao conhecimento do yoga) e foco para se dedicar a sua prática.

5. Aparigraha – não-possessividade, não-apego - é não ter apego em relação aos bens materiais e relações afetivas. Uma forma de aplicar este yama na prática é tentar “desligar-se” um pouco de sua vida cotidiana, de seus desejos, de suas relações, dedicando tempo para se conhecer, se escutar, se transformar e ser melhor para todos a sua volta!

Niyamas (observância) são os cinco princípios de conduta comportamental, ou seja, o que você deve buscar e vivenciar.

1. Sauchan – purificação - está relacionado à purificação interna. Através de técnicas como pranayamas, canto de palavras sagradas (mantras) e das posturas, busca-se eliminar impurezas do corpo e da mente (e também a purificação do ambiente). Por isso você sente uma tranquilidade, quietude, um equilíbrio no ambiente quando vai a um lugar de práticas, seja um templo budista, um espaço de yoga, uma igreja.

2. Santosha – contentamento - é cultivar um estado interior de permanente alegria, independentemente das circunstâncias externas. Na prática é possível buscar a alegria em cada nova postura, no silenciar, no respirar profundo e lentamente. É só perceber como pode ser prazeroso e não apenas ‘um esforço’ permanecer.

3. Tapas – esforço sobre si próprio, austeridade - tem como objetivo buscar um estado de purificação para que o indivíduo consiga obter o controle do seu corpo indo além dos limites impostos pela mente.

4. Svādhyāya – auto-estudo - o estudo de si próprio através da reflexão sobre a sabedoria das escrituras do Yoga e a aplicação prática desse conhecimento.

5. Īśhvara-pranidhāna – entrega - é entregar as ações e seus frutos a uma vontade superior à própria. Praticar sem desejar nada em troca, sem querer obter ganhos.

Boa prática!

Om Shanti Om.

domingo, 6 de outubro de 2013

Invocação das aulas no Espaço Akasha



Om Namah Shivaya Gurave
Eu me ofereço para a Luz, o auspicioso, que é o verdadeiro mestre, dentro e fora,
Saccidananda Murtaye
Que assume as formas da realidade, consciência e bem-aventurança,
Nisprapancaya Shantaya
Que nunca está ausente e é cheio de paz,
Niralambaya Tejase
Independentemente de existência, a essência vital de iluminação.

Invocação das aulas

Os mantras tradicionalmente são ensinados de forma oral, assim como todo o conhecimento das escrituras sagradas. Portanto, experimente abrir sua escuta nas aulas antes de tentar ler e explorar seu significado (com a mente). Uma maneira de aprender o mantra é experimentá-lo. Portanto, observe como se sente, para que estado ele te leva, que sensações provoca em seu corpo e em sua mente.

Os mantras em sânscrito têm uma vibração que mexe com os sentidos, com os sentimentos, com a dinâmica da mente, preparando-o para a prática, para experimentar o estado de presença.

Observe a ressonância ao escutá-lo e com o tempo comece a cantá-lo baixo até aprender as palavras e poder se alinhar as vozes do grupo. A forma como você sente a música é tão importante ou mais do que a compreensão intelectual de seu significado. Deixe que seu coração compreenda-o primeiro!

O objetivo de invocar este mantra é que ele conecta-o à sua essência, a mais profunda paz, a consciência de que você é parte da Inteligência do Universo. Cantamos para nos lembrar de quem realmente somos, e para celebrar a bênção que é a vida.

Ao abrir sua escuta para as vozes ao seu redor nas aulas, ou ao silêncio entre as frases, é possível se tornar mais receptivo e ampliar a sua consciência. Ao concentrar-se nos sons das palavras e no que sente, você se torna mais presente. Depois associe essa experiência ao seu significado e entregue-se!

Om Shanti Om.

RETIRO DE YOGA REGENERATIVO com Mariana Soares, 23, 24 e 25 de junho de 2023

O que esperar deste Retiro de Yoga Regenerativo no Vale das Videiras? O que esperar deste Retiro de Yoga Regenerativo no Vale das Videir...